quinta-feira, 11 de junho de 2009

A vida é feita de risos e lágrimas...

Engraçado como o mundo é. Às vezes queremos determinada coisa tão desesperadamente, a ponto de nos deixar afogado em nossas mágoas, e quando chegamos próximos a consegui-la, desanimamos em nosso desejo... Parece que ao conseguir, perde-se o encanto.


Qual será a lógica desta questão? Talvez a economia nos explique: Ao estudá-la, percebe-se que, por exemplo, quando se come um chocolate, a primeira mordida é a que te proporciona mais prazer. E o prazer não é dobrado ao dar a segunda mordida, mas diminui pela metade, e assim, aos poucos vai se desfalecendo. E quem sabe, a lógica não seja a mesma?


Podemos então pensar, que o desejo humano é totalmente efêmero. E se dizemos que queremos algo profundamente, devemos antes analisar se este se trata apenas de um desejo, ou se podemos considerá-lo como parte do nosso ser, sendo assim, permanente. Mais do que uma simplória paixão, seria algo duradouro.


E o que quero dizer quando me refiro a algo duradouro? Obviamente há uma clara ligação com o termo "amor", porém a intenção aqui não é defini-lo, pois senão, ficariam aqui várias e várias palavras soltas (e nem sempre compreendidas). Meu intuito seria demonstrar que desejos conseqüentes de um amor, seriam desejos eternos. Não quero aqui impor visão alguma, esta é a MINHA visão. E o amor seria como algo inacabado, que não possui início tampouco fim. Os desejos decorrentes dele então, claramente não teriam a limitação de tempo que os desejos efêmeros têm. E sendo assim, seriam desejos que haveriam de ser realizados, ou senão, continuariam a afligir o coração, mente, alma (e afins) do indivíduo.


O desejo permanente seria então como uma tempestade que não acaba. Por mais que demonstrássemos uma bela calmaria, estaríamos encharcados por milhões de gotas de chuva, incessantemente. Por mais que usássemos uma máscara de indiferença, esta ânsia não se dissolveria sozinha, ela poderia ficar travestida, ocultada... Porém nada mais que isso. Podemos usar as mais variadas máscaras sociais, meu querido leitor... E todos o fazem.


Brindemos o vazio da existência! ;)