sábado, 30 de julho de 2011

Descobri...

Uma espécie de explicação de meus desamores... Perfeita, perfeita!


Fatalismo


Amo o que em ti há de trágico. De mau.
De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido
e cristalino.
Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão insegura
na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.
Amo o silêncio perpendicular do teu contato
A fúria incontrolável da maré
nas ondas vaginais do teu orgasmo.
E esta tua ausência
Este não-ser que é
Manuela Amaral

As cores me faltam

Preto e branco... Tudo está. O mundo não tem mais brilho nem cor. Sem nuvens, todo preto o céu está. É assim que sinto minha dor. / Insensivelmente cansada dessa sina, desta falta tua e minha, e nossa. Meu sofrimento brota, feito mina... E me arrasta para esta irresistível fossa. / Em meus olhos, só há melancolia. Em meu corpo, desespero. Nunca, nunca mais nenhuma alegria... Veio acariciar-me o cabelo. / Sou tristonha e tristonha sei que sou. Minh'alma se vê perdida, sem caminho a seguir. Escuto os pássaros e um sorriso dou.... Como a única vez que eu me fosse permitir.


Th.
19/07/11

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