terça-feira, 1 de julho de 2014

Novos tempos

Alma lavada,
O doce sussuro do vento.
Ecos de um sentimento quase desconhecido,
Antes descrente.
O nascer ensolarado da esperança,
Mitigando as nuvens desiludidas da decepção.
A chuva lavou minh'alma.
Essas pequenas gotas de carinho e de atenção.
O raiar de uma alegria contagiante,
Junto ao cantar dos pássaros, que de manhã, já me enche de sorrisos.
E uma saudade inconsolável,
Que me aperta com o passar dos minutos.

Lá vem o entardecer, belo como o teu riso.
E a escuridão não mais traz à tona aquela solidão desconcertante. 
Vejo com mais clareza as estrelas brilharem no céu,
Pois nelas observo o seu olhar.
A brisa gélida da noite me abraça, como que gentilmente consolando,
E nesse momento me sinto acolhida.
Apenas esperando que as estrelas dos teus olhos
Encontrem com os meus.
Que a brisa de teu abraço me envolva,
E que o palpitar de teu coração
Bata sob meu corpo pálido.
Chove em mim.

Thais Barbiere
01-07-2014 (18:51)