Sigo sem rumo - Sem passos certos.
Sigo incerta, sem sonhos, só solidão.
Ando, num andar tonto e torto.
Andarilha - Para longe de mim.
A estrada que se segue é longa,
e a bebo - como um elixir.
Corro do passado aflito, sem vida,
a um futuro que não sei se existirá.
Olho para os lados - Nada, ninguém.
Respiro aliviada, a multidão me assusta.
Desejo ir onde não haja inércia,
onde eu possa finalmente algo sentir.
Sigo sem rumo - Sem passos certos.
Sigo incerta, insone, sem nome.
Ando para o abismo, inebriada.
Andarilha - Para perto do fim.
Thais B.
25/04/10
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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