quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sem música a vida seria um erro...

Posto hoje uma referência musical. O nome dela é Kristin Asbjørnsen, uma cantora e campositora norueguesa de jazz que possui uma voz definitivamente singular. Marcante, melancólica. Essa moça tem despertado a atenção daqueles que gostam de jazz e também, de críticos de música. O que me despertou bastante interesse é o seu interesse em interpretar poesias em suas músicas, e a que posto abaixo é do poema "Wind the clock" de Bukowski.

It's just a slow day
Moving into a slow night
It doesn't matter
It doesn't matter what you do

Everything just stays the same
The cats sleep it off, the dogs don't bark
Everything just stays the same
There's nothing even dying




"Slow day" faz parte da trilha sonora de um filme (que ainda não assisti), do cineasta norueguês Bent Hamer, que conta um pouquinho da história desse anti-herói. O filme foi entitulado "Factotum", assim como o livro homônimo do mesmo.

"All theories
like clichés
shot to hell,
all these small faces
looking up
beautiful and believing;
I wish to weep
but sorrow is
stupid.
I wish to believe
but belief is a
graveyard.
We have narrowed it down to
the butcherknife and the
mockingbird.
wish us
luck."




Esta acima é a versão de "I wish to weep" que é sensacional, pois acrescenta violinos vitorianos à poesia inconfundível do poeta citado.



A citação de Nietzsche que entitulou meu post explica mesmo tudo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Inconstância dos bens do mundo



Fotografei em minha viagem à Natal (RN) em meados de julho do ano passado. Lugar belíssimo!


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
e é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

Gregório de Matos

domingo, 8 de agosto de 2010

Combustão Humana Espontânea (CHE)

Você sabe o que é “Combustão Humana Espontânea” (CHE)? É quando simplesmente o corpo de uma pessoa se incendeia de dentro pra fora sem nenhuma causa aparente ou influência externa.



A morte de Jeannie Saffin é apontada por muitos como prova incontestável do fenômeno da combustão espontânea. É na verdade um dos únicos casos em que a vítima pegou fogo sem razões aparentes em frente a testemunhas. Às 4 da tarde de uma quarta feira de setembro em 1982, Jeannie Saffin, que tinha 61 anos, mas a idade mental de uma criança de 6, estava sentada na cozinha de sua casa quando repentinamente foi tomada por chamas. Seu pai de 82 anos, que estava sentado na mesa próxima, disse que viu um clarão pelo canto dos olhos e quando se virou viu a filha coberta por chamas, principalmente na boca e mãos. Segundo o senhor Saffin, Jeannie não emitiu nenhum ruído. Ficou parada enquanto era consumida pelas chamas. De acordo com os paramédicos a cozinha estranhamente não apresentava marcas de chamas ou fumaça. Suas roupas também sofreram poucas queimaduras. Os policiais que investigaram a morte da mulher não puderam encontrar uma causa para sua combustão. A única teoria capaz de explicar o caso até hoje é a de que Jeannie queimou de dentro pra fora sem causa ou razão.

O primeiro relato conhecido de um caso de CHE é de autoria do anatomista dinamarquês Thomas Bartholin que, em 1663, descreveu como uma mulher, em Paris, “foi reduzida a cinzas e fumaça” sem que o colchão de palha em que dormia, fosse danificado pelo fogo.

Pouco depois, o francês Jonas Dupont relatou uma série de casos semelhantes, na obra “De Incendiis Corporis Humani Spontaneis” (1673).

No segundo quartel do século XIX, M. J. Fontelle reviu alguns casos perante a Academia Francesa de Ciências (1833), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis próximos ou mesmo no corpo delas.

Incêndios estarrecedores que intrigam bombeiros, investigadores, e peritos, corpos incinerados a mais de 1300° Celsius e reduzidos a uma pilha de cinzas sem sinal de material ígneo.

Esses são os fatos da pirocinesia, ou combustão espontânea, um dos fenômenos mais desconcertantes de natureza paranormal. Com violência e uma velocidade espantosa, chamas intensas e inexplicáveis podem consumir em minutos, residências e corpos humanos.

De acordo com o Dicionário do Cético, “os céticos não acreditam que haja casos de CHE bem documentados, embora haja algumas centenas de histórias acerca de pessoas e cadáveres que entraram em combustão espontânea”.


Uma perna do joelho para baixo, foi o que sobrou do dr. J. Irving Bentley de Coudersport, Pensilvânia, em dezembro de 1966.

Retirado do Realidade Distorcida.