Sigo sem rumo - Sem passos certos.
Sigo incerta, sem sonhos, só solidão.
Ando, num andar tonto e torto.
Andarilha - Para longe de mim.
A estrada que se segue é longa,
e a bebo - como um elixir.
Corro do passado aflito, sem vida,
a um futuro que não sei se existirá.
Olho para os lados - Nada, ninguém.
Respiro aliviada, a multidão me assusta.
Desejo ir onde não haja inércia,
onde eu possa finalmente algo sentir.
Sigo sem rumo - Sem passos certos.
Sigo incerta, insone, sem nome.
Ando para o abismo, inebriada.
Andarilha - Para perto do fim.
Thais B.
25/04/10
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segunda-feira, 26 de abril de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Language is leaving me in silence...
Versos Perdidos
Estes versos perdidos deveriam simular uma dor.
Não a dor de um ódio, e tampouco a de amor.
Ela provém de uma profunda indiferença,
que, de quem escreve, (fatalmente) assina sua sentença.
As linhas que se seguem procuram descrever...
O quanto doloroso lhe é viver.
Pois aquela que acreditava, quando criança,
Já viu desfalecer a sua própria esperança.
As palavras usadas, tão milimetricamente arranjadas,
são mais do que escritas, são expelidas, lançadas.
E são parte do todo: como vértebras, são a base a sustentar;
E ao dar vivacidade, são como o sangue a jorrar.
Quem vos profere singelas frases de desânimo e pessimismo,
é, inevitavelmente, acalentada por um romantismo,
que em nada a socorre, somente a ilude.
Sonhos, desejos, aspirações, devaneios. Amiúde.
Estes versos perdidos deveriam simular uma dor.
Não a simulam talvez pela falta de um amor.
Pois se a inércia é o que passo, que dor posso sentir?
Não tenho motivos nem força, até mesmo para sorrir.
Th.B.
4/1/2010
Estes versos perdidos deveriam simular uma dor.
Não a dor de um ódio, e tampouco a de amor.
Ela provém de uma profunda indiferença,
que, de quem escreve, (fatalmente) assina sua sentença.
As linhas que se seguem procuram descrever...
O quanto doloroso lhe é viver.
Pois aquela que acreditava, quando criança,
Já viu desfalecer a sua própria esperança.
As palavras usadas, tão milimetricamente arranjadas,
são mais do que escritas, são expelidas, lançadas.
E são parte do todo: como vértebras, são a base a sustentar;
E ao dar vivacidade, são como o sangue a jorrar.
Quem vos profere singelas frases de desânimo e pessimismo,
é, inevitavelmente, acalentada por um romantismo,
que em nada a socorre, somente a ilude.
Sonhos, desejos, aspirações, devaneios. Amiúde.
Estes versos perdidos deveriam simular uma dor.
Não a simulam talvez pela falta de um amor.
Pois se a inércia é o que passo, que dor posso sentir?
Não tenho motivos nem força, até mesmo para sorrir.
Th.B.
4/1/2010
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